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quinta-feira, 28 de abril de 2011

De onde veio a Psicologia Cientifica

Para melhor compreensão convido todos vocês a um mergulho profundo na história.
Desde que o homem se entende por homem ele tenta explicar tudo o que acontece ao seu redor e porque acontece, e como a Grécia é considerada o berço da civilização ocidental, foi lá que foram criadas varias explicações para tudo o que acontecia, essas tentativa de explicação do mundo fez surgir vários deuses, dessa forma a Grécia era conhecida por ser fértil de explicações míticas para tudo o que acontecia, já que nessa época ainda não havia explicações científicas. E todas as explicações que os gregos davam tinham relação com os seus deuses, porém apesar de serem explicações míticas elas tinham certo fundamento, ou melhor, tinham uma linha de pensamento.
Na Antiguidade os gregos foram os povos mais desenvolvidos e foi lá que surgiram os primeiros filósofos. Os filósofos pré-socráticos (antecessores de Sócrates) se preocupavam em estudar a relação do homem com o mundo através da percepção que o mesmo tinha do mundo. Esses filósofos eram divididos em materialistas (pessoas que se ligavam no concreto) e idealistas (pessoas que se vinculavam ao mundo das idéias). Porém foi Sócrates que mais tarde deu consistência a Psicologia na Antiguidade através do pensamento de que o que diferencia o homem dos outros seres vivos é a nossa capacidade racional. Depois veio Platão que entendia a alma como algo separado do corpo, para ele existia um mundo perfeito que seria o mundo das idéias e ao nascermos um pouco desse mundo era colocado em nós – o que seria a alma – então o conhecimento nascia conosco e quando morrêssemos nossa alma voltaria para esse mundo perfeito. Já para Aristóteles a alma e o corpo não podiam ser separados e o ser humano não nascia com o conhecimento, ele adquiria na natureza.
Adiantando-nos mais um pouco na história.
O Império Romano cresceu a partir de apropriações ou subordinações dos territórios agregados ao Império Romano, porém os romanos só se interessavam em arrecadar impostos e não se preocupavam em dominar a religião, por tanto a mesma era livre, no entanto depois que o exercito romano chegou a Grã-Bretanha passou a se sentir necessidade de se controlar a religião, decorrido algum tempo a Igreja Católica começou a ganhar força entre os indivíduos, percebendo isso Constantino então governador de Roma declarou o cristianismo como religião principal. Foi a partir desse momento se teve uma interrupção no avanço da ciência, pois a Igreja Católica reservava os estudos para si.
A ciência só voltou a avançar no período do Renascimento, onde se teve um avanço na produção de conhecimento o que estabeleceu métodos e regras para a construção do conhecimento cientifico. Nesse momento apareceu a racionalidade do homem como grande possibilidade de construção desse conhecimento, surge também à busca pelo conhecimento rigoroso e a necessidade dos homens desenvolverem novas formas para se obter conhecimento. Foi nessa época que surgiu Hegel que se importava com a compreensão do homem, porém foi a lei de Fechner-Weber que deu a possibilidade de medida dos fenômenos psicológicos e a partir daí esses fenômenos são considerados científicos.
O pai da Psicologia científica é Wilhelm Wundt, pois foi ele que criou o primeiro laboratório para fazer experimentos na área da Psicofisiologia e também por ter contribuído com várias teorias da área.
O surgimento da Psicologia científica aconteceu no século 19 na Alemanha, seu status de ciência foi sendo conquistado a partir do momento que ela se distanciava da Filosofia, passando a definir seu objeto de estudo, a forma como eles seriam estudados e a criação de teorias na área, sendo que tudo isso deve obedecer às regras do método científico.
Nos EUA a Psicologia teve um grande avanço que deram origem as primeiras abordagens e posteriormente a várias teorias, essas abordagens são: o funcionalismo (sua preocupação era com a consciência e sua compreensão); o estruturalismo (também se preocupa com a consciência, porém do ponto de vista estrutural) e o associacionismo (a aprendizagem se dá através da associação das idéias). Porém essas abordagens foram substituídas no século 20 por três teorias da Psicologia: o Behaviorismo (tinha foco no comportamento); a Gestalt (compreensão do homem como totalidade) e a Psicanálise (tem como objeto de estudo o inconsciente).

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